Equívocos do feminazismo

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Achei muito interessantes o comentário transcrito a seguir e os 3 vídeos a ele anexados.

Sobre o video da sra. Sara Winter tenho os seguintes comentários:

O assunto me interessa particularmente porque tenho uma pessoa muito querida da família que foi capturada pelos ideologistas da Teoria de Gênero, o que me cria um estado de angústia permanente. Por mais que ame esta pessoa – e a amo incondicionalmente -, não tenho tempo para me dedicar a um assunto que abominei desde os dias da velha Betty Friedan. Tenho muito a aprender sobre o marxismo, e o socialismo para me dedicar a este absurdo que é a Teoria de Gênero. Por isso, embora muito superficialmente, para mim os vídeos foram bastante instrutivos.

Pude observar o que, em minha opinião, além das denuncias do Strieder Hien, foram pelo menos dois, os equívocos que observei, da sra. Sara Winter, no vídeo “mimimi” que encabeça a lista dos comentários do Cidadão.

O primeiro quando ela fala que foi buscar seu marido no quartel e estava vestida com blusa decotada e saia curta “para mim”, diz ela, ” e para meu marido”. Quer dizer ela tem plena consciência e sabe com certeza absoluta que a roupa que ela estava usando era capaz de produzir no marido dela a sensação erótica – ou talvez fosse apenas o sentimento de admiração estética pela beleza, acredito, de seu visual -, que ela, aparentemente, buscava dele!

O que a faz concluir que os demais homens do quartel, se possuidores de sentimentos iguais aos do marido dela, não fossem também reagir de acordo? Ainda mais num lugar repleto de homens jovens, alguns com 18 anos, ou pouco mais, de idade?

É uma idiotice burra dessas feminazis querer aparecer semidespidas, quando não totalmente nuas e ainda por cima esperar que os homens presentes reajam como se estivessem vendo um mapa da Bolsa de Valores do Paraguai e que não tenham nenhuma reação fisiológica, que é a principal característica evolutiva que permitiu a existência da espécie humana desde que o primeiro anfíbio rastejou para a terra até nosso dias.

Um segundo deslize, em minha opinião, foi quando a Sra. Winter reclamou (com certa razão) de ser chamada, nas próprias palavras dela, de “vadia, piranha e puta”. Ora, elas mesmas, as feminazis, se rebaixam e se desclassificam quando identificam seu movimento como “A Marcha das Vadias”. Se elas mesmas se identificam como Vadias (que, em outra palavras quer dizer que se aceitam como “piranhas e putas”), porque se ofendem quando outros as rotulam pelo que se identificam?

Bem, sei que há entre essas minorias uma estranha atitude para com palavras que eram usadas paa desqulificá-las. Quando são militantes da mesma corrente que as usam, é uma brincadeira, algo a ser tratado como “engraçadinho”. Quando alguém de fora usa essas mesmas palavras em relação a eles, aí é uma ofensa e um preconceito. Por exemplo, os homossexuais às vezes se dirigem uns aos outros como “viados” mas, se um hetero chama um homossexual de “viado, corre o risco de ser preso. Um negro chama outro negro de crioulo” mas se um branco chamar um negro de “crioulo”, é processado como racista.

Muito esquisito este mundo orwelliano que as esquerdas estão se esforçando por criar. no Brasil e no mundo. 🙁

Segue transcrição do comentário:

Luciano, você viu este vídeo recente da Sara Winter?

https://www.youtube.com/watch?v=N0n6CYCXa4E

E você viu o Strider Hien militando largamente, não só falando do que a ex-Femen disse como também desmontando aquelas invenções gramscistas recentes de “gordofobia” e slut-shaming?

Cinco dias antes do que disse o Strider, houve esta outra resposta do canal bematematica (sendo que esse cara não pode ser considerado como contrário ao marxismo-humanismo-neoateísmo):

Observe como há um bom grau de coincidência de pontos de vista, mesmo sendo pessoas de espectro completamente diferente. Aqui vou acabar sendo humanitário e me preocupar com a Sara Winter, pois ela acabou por me dar uma ideia de como pode ser a reação de alguém que foi inocenteutilizado e racionaliza o quanto pode para não ter de admitir que foi inocenteutilizado. Pode ser que ela esteja contando coisas meio absurdas (como uma centena de soldados falando grosserias ou os tais velhos gordos) meio que querendo acreditar no que diz.

Vou me preocupar também com o estado a que pode chegar um marxista-humanista-neoateísta com alto grau de funcionalidade e pouco ou nenhum beneficiarismo ao constatar que os beneficiários se deram bem e ele continua e continuará na mesma, podendo inclusive ser deixado para trás por aqueles que diziam apoiá-lo. Não devem ser poucos os que estão em uma situação que a mim soa tão lastimável quanto a da outrora cara do Femen Brasil. No caso dela, até chegou a ter algum beneficiarismo mas subitamente este lhe foi tirado, o que pode gerar reação depressiva assemelhada à de quem teve muito dinheiro e perdeu tudo. Poderemos também perguntar se o Rivotril que ela diz tomar não teve algum efeito colateral que pode ter culminado em ela gravar esse vídeo tão fossa, tão estranho e comentado por dois caras de visões diametralmente opostas em vídeos que apresentam bom grau de coincidências opinativas.

Aqui também fica aquela questão de que há muito MHN (marxistas-humanistas-neoateístas) por aí que investiu demais na tal ideologia, ganhou fama por causa dela e está no que poderíamos chamar de “ponto de não-retorno” (usando termo aeronáutico referente àquela altura da pista em que se o avião não decolar irá fatalmente gerar acidente em terra). Sara é só uma delas e chegou aonde chegou porque não tinha nada além de feminismo em sua vida, mas sendo desprezada não só pelas feministas brasileiras como pelo próprio Femen mundial. Aqui podemos também considerar o fato de que MHNs costumam ser extremamente inseridos na tal ideologia, a ponto de a mesma virar, mais do que uma religião, uma seita, que vai descartando aqueles que não se encaixam rigorosamente nela, ou uma pirâmide política análoga a uma pirâmide financeira, que vai arruinando os peixes pequenos quando chega ao ponto de insustentabilidade absoluta. O cara vive o MHN, convive com MHNs, recusa o convívio com não-MHNs, demoniza anti-MHNs e, quando deixado para trás pelos próprios MHNs, acaba indo para um fundo de poço sem tamanho que pode fazê-lo ficar devastado, mas com o problema de aqui não notar que aquilo que está fazendo é que o está levando à ruína.

Desejo que Sara Winter se recupere, até por ser pessoa como nós e, como tal, única e irrepetível. Que ela consiga em algum momento pôr a mão na cabeça e jogar fora toda essa ideologia e passar a ver as coisas com mais realidade. É algo muito difícil e a maior parte dos MHNs que passaram do ponto de não-retorno não conseguirá fazer, mas ainda assim desejável, ainda mais quando pensamos que muitos dos anti-MHNs de hoje já forma MHNs ou propagadores inconscientes de gramscismo em passado não muito distante. Enfim, que Deus a abençoe. E que mais e mais pessoas consigam deixar o MHN para trás sem ser preciso chegar a um ponto em que aparentemente se está transtornado.

Comentário de “Cidadão”
Fonte: Ceticismo Político
Título: Thomas Pikaretty OU Por que o socialismo deu mais certo do que muitos pensam?
Publicado em: Seção “Cometários” da página
Acesso em: 08 jun 2014