O Comunismo segundo o Prof. Olavo de Carvalho

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Fonte: Facebook
Disponível em: https://www.facebook.com/olavo.decarvalho?fref=nf
Acesso em: 01/01/2015

Se algo o ano de 2014 provou, é que a sobrevivência da democracia é incompatível com a existência de partidos comunistas legalizados e a tolerância para com políticos comunistas infiltrados em outros partidos. Mas não era necessário provar semelhante obviedade. O velho Eurico Gaspar Dutra já a havia enxergado e mostrado com mais de meio século de antecedência.
Enquanto o comunismo sob todas as suas formas não for declarado CRIME, ele continuará sendo o mais bem sucedido crime não-declarado de todos os tempos.


Pela milésima ver: o comunismo NÃO É um “modelo de sociedade”, não é uma “ideologia”, não é um ‘sistema econômico”: é um MOVIMENTO, uma REDE DE ORGANIZAÇÕES, um ESQUEMA DE PODER. Para saber se um sujeito é comunista, não perguntem em quê ele “acredita”. Perguntem com quem ele está associado, ostensivamente ou em segredo.


É tão impossível reduzir os vários comunismos a uma fórmula ideológica única ou a uma proposta única de um “sistema de propriedade”, quanto é impossível negar a sua UNIDADE ESTRATÉGICA por baixo dessa variedade.


Marx nada escreveu sobre como seria a sociedade comunista. O comunismo já tinha uma organização mundial MUITO ANTES de saber ou mesmo perguntar pelo que lutava. Só uma mentalidade muito livresca pode tentar compreendê-lo a partir das suas “idéias” em vez de encará-lo como FORÇA POLÍTICA que pode trocar de idéias como quem troca de cuecas.


O comunismo é tão plástico e mutável nas suas ideias que pode utilizar-se até de doutrinas conservadoras, quando lhe servem para sujar a reputação do inimigo. Qual a “unidade ideologica” da KGB quando discursa contra o “ateísmo contemporâneo” e ao mesmo tempo fomenta os movimentos comunistas e anticristãos no Ocidente? Não há unidade ideológica nenhuma. O que há é a unidade estratégica de um combate “per fas et per nefas”.