16 de agosto – Faltam 3 dias

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A conclusão da matéria é que “não bastam” as manifestações (ou mega-manifestações) como a que está sendo programada para o próximo domingo. Não concordo! O constante apelo à “democracia” vindo de uma terrorista comunista, aduladora de ditaduras comunistas, apenas prova que as manifestações podem não ser o fator decisivo que vá “mudar a política” no Brasil, mas se é “ruim com ela, é pior sem ela”. Sem manifestação nada do que está acontecendo nesses últimos dias estaria acontecendo com a urgência e importância que os capicomunistas estão dando ao assunto – porque cada vez que um deles fala que nós os manifestantes somos uma minoria que “perdemos as eleições” , mais me convenço que os que alegam isso fazem o papel da raposa criticando as uvas.

Se não são as mega-manifestações que vão mudar o Brasil, só restaria uma coisa que pode mudar para melhor … ou para pior. A intervenção militar.

Eu ainda acho que é melhor o povo sair nas ruas pedindo a destituição democrática da Presidente do que esperar por uma intervenção militar que até agora, num contexto infinitamente pior do que o que acontecia em 1964, não veio à tona. Se desistirmos de 16 de agosto porque “não serão as manifestações que vão mudar a política no Brasil” então só nos restará o caminho da servidão! E apenas ele.

Fonte: Alerta Total
Autor: Jorge Serrão
Título: Dilma avisa que não renuncia, e parte para ação midiática que neutralize pressão popular nas ruas
Disponível em: http://www.alertatotal.net/2015/08/dilma-avisa-que-nao-renuncia-e-parte.html
Acesso em: 13 ago 2015

Dilma avisa que não renuncia, e parte para ação midiática que neutralize pressão popular nas ruas

A grande manifestação de rua, marcada para o domingão de 16 de agosto, será crucial para o futuro do Brasil? Tem gente no mundo político acreditando em tal ingenuidade. Por maior que seja o “evento” (manifestação pré-agendada merece tal definição), a oligarquia que infesta o Brasil continuará operando no mesmo ritmo de cinismo, locupletando-se no modelo capimunista. A politicagem só teme, de verdade, ações judiciais, estas sim somadas com pressão direta da opinião pública e midiática. O detalhe que a classe política sabe que tais processos sempre demoram, os crimes prescrevem e a impunidade resultante, no final das contas, acaba compensando…

Até a Presidenta Dilma Rousseff, acuada e desgovernada, consegue partir para uma ofensiva capaz de neutralizar a pressão popular contra a esgotada imagem dela, seu partido e sua base aliada. Vide a declaração dela à primeira de uma série de entrevistas arranjadas na mídia amestrada. Ao “Jornal do SBT”, Dilma já avisou ontem: “Por que eu jamais cogito renunciar? Porque não é possível que alguém, discordando de um processo ou de alguma política, pretenda tirar um representante, no caso, a presidente, legitimamente eleito pelo voto popular. Nós temos (que) aprender que democracia exige respeito à instituição. Esse respeito à instituição é fundamental, não para mim, não para o meu cargo, é para todos os presidentes que virão depois de mim”.

Na entrevista, Dilma até conseguiu minimizar, antecipadamente, o impacto das manifestações de domingo: “Não somos mais uma democracia infantilizada. Portanto, manifestações são coisas normais em uma democracia. Agora, o que temos de evitar é intolerância, porque a intolerância leva a conflitos que não têm solução. Ela divide um país e transforma algumas manifestações até em processos que levam à violência. Acho que tem um processo de intolerância como não visto antes no Brasil, a não ser nos períodos passados, quando se rompeu a democracia. Não acredito em um Brasil fascista, porque este país é composto de diferentes etnias: índios, negros e brancos de diversas origens”.

No mesmo discurso ao “Jornal do SBT”, Dilma consegue até fingir uma autocrítica, cometendo a falha de nem conseguir apontar onde de fato errou. Abusando de sua retórica costumeiramente confusa, Dilma tentou sair pela tangente: “Eu não acho que não errei, não. Eu sou completa e totalmente humano, eu posso ter cometido vários erros. O que eu quero dizer é que os erros não são justamente esses que falam”.

Pelo menos 26 dos 81 senadores avaliam que a presidente Dilma Rousseff não lidera um “projeto” para o país e que a Agenda Brasil, articulada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem poucas medidas que podem ajudar a sair da crise e é, portanto, insuficiente. Por isso, a conclusão que se chega é que, independentemente do tamanho do mega evento cívico de domingo, a classe política continuará atuando em suas frentes. Primeiro, fazendo de tudo para manter seu status quo. Segundo, mantendo o desgoverno sob pressão, para extorquir o erário público, com mais e mais vantagens.

Em síntese, a crise institucional tupiniquim, que projeta uma ruptura em futuro não muito distante, vai perdurar e tende a se agravar. Dilma, Lula e o PT já sinalizaram, claramente, que não vão largar o rico osso do poder, sem antes reagirem com sua máquina de “movimentos sociais” ou “exércitos do Stédile”. A grande ameaça ao plano de Lula, Dilma & Cia é a crise econômica. Só este fenômeno, quando sai de controle, derruba presidentes incompetentes ou corruptos.

A positiva pressão da cidadania – uma novidade necessária – ainda é insuficiente para destronar o governo do crime institucionalizado. Os protestos crescentes ainda miram nas consequências – e não nas causas dos problemas históricos. Na hora em que começar, de fato, uma pressão focada em mudanças estruturais, bem definidas, o jogo começará a mudar. Estamos caminhando para esta fase. O problema é que os inimigos do Brasil continuam infestando a máquina pública – que tem alto poder de reação contra mudanças, radicais ou não.

Em síntese, domingo é fundamental sair à rua para exercer a cidadania. Só não dá para alimentar uma ilusão de que, a partir de segunda-feira, tudo vai mudar para melhor no Brasil, como um passe de mágica. Os ilusionistas continuam dando as cartas. A Elite Moral, com cara de povo de verdade, terá de tomar o baralho e redefinir a tal “regra do jogo”. Essa novela está apenas começando… Babilônia está longe de terminar no imaginário, na cultura e nas práticas de poder de Bruzundanga…

Não são mega-eventos de rua, como o previsto para domingo, que mudarão, de fato, o Brasil. A mudança vai começar a partir de ações focadas, nos municípios, regiões, até atingir os governos estaduais. Movimentos virtuais têm grande visibilidade, mas as profundas transformações acontecem a partir de pequenas mudanças de atitude locais. Esta é a dinâmica da História. Por isso, a melhor receita para os brasileiros é multiplicar, por 5.700 vezes, o exemplo dos cidadãos de Jacarezinho, no Paraná. Eles foram no alvo!

Político só muda com pressão próxima, direta e focada em pontos específicos. O resto é evento, para diversão ou catarse de indivíduos que se reúnem em massa… Ou o povo exerce seu poder instituinte, que funda e reorganiza os Estados, ou nada de novo vai mudar de verdade no Brasil Capimunista.