Povo e Antipovo

Povo e antipovo
O vídeo a seguir me foi encaminhado por um amigo:

Transcrição do video

00:00: O povo odeia o antipovo. O antipovo pode tomar diferentes formas, externas ou internas: a elite, os ricos, os americanos, os espanhóis conquistadores, os empresários locais, enfim …

00:16: O povo, por outro lado, é um conjunto de todas as virtudes da sociedade: o povo é honrado; o povo é desinteressado; e o povo nunca se engana, sempre escolhe o melhor líder.

00:28: Com esta dicotomia, o populista consegue injetar ódio na sociedade e uma vez que isso aconteça, consegue que uma parte do povo se apaixone por ele, lhe perdoe todos os roubos, todos os atos de corrupção, mudanças na Constituição, ausência de justiça, porque, supostamente, tudo que o populista faz é em nome do povo e qualquer coisa que dê errado sempre será culpa do antipovo.

00:51: Tudo isso é apoiado por atos de doutrinamento em massa nos programas de rádio, televisão, redes sociais e também no sistema educativo.

01:01: Todo líder populista busca fundir os três poderes: o Executivo, o Congresso e o Judiciário, para conquistar o poder total e governar [todos] com uma só mão.

01:10: O programa populista se completa, com a ideia de satisfazer certas necessidades sociais e propagandeá-las de tal maneira que o líder é que “cura” as injustiças na sociedade.

01:24: Assim, aumenta o gasto público, multiplica o emprego estatal, aumentam as dádivas, os subsídios e as bolsas de alimentação. E para poder financiar todas essas coisas que te agradam e que te dizem que são grátis – mentira, não são grátis, todas custam alguma coisa, então os populistas têm que fazer outra coisa. Têm que aumentar os impostos, aumentar a dívida pública e aumentar a inflação que consome o trabalho dos pobres.

01:49: O aumento dos gastos do Estado nunca é coberto e os serviços que são prestados aos cidadãos são cada vez piores.

01:57: O programa populista aumenta o consumo, desestimula o investimento. Descapitaliza o país. Logo, o setor produtivo continua sendo saqueado até que dinheiro acaba!

02:08: A economia, então, entra em estagflação, e os governos, desesperados, começam a tomar outras medidas: controle de preços; controle de tarifas; controle as importações e exportações do país, até que chega a um ponto em que a economia entra em colapso, como está acontecendo na Venezuela e na Argentina.

02:28: Evidentemente, a culpa nunca é do populista, e quando as coisas começam a ir mal, o populista passa a culpar aos inimigos externos e internos que previamente inventou. A culpa é do FMI, do Banco Mundial, dos americanos ou das elites. E enquanto no resto do mundo, dois terços da população deixam de viver na pobreza, nos países populistas, sem que haja uma guerra, a pobreza continua aumentando.

2:56: O populismo ama tanto os pobres que os multiplica.