Dormindo com o inimigo

dormindo com o inimigoÉ incrível a burrice dos conservadores . . . e não estou falando dos brasileiros, que resolveram ficar se mordendo por aqui, mas dos americanos. Segundo Roberto Pompeu de Toledo, em matéria publicada na Veja desta semana, o jornalista conservador, David Brooks, do New York Times, um dos jornais mais esquerdistas do EUA, escreveu matéria declinando 5 “virtudes” do Obama.

As “virtudes” de Obama segundo o republicano Brooks:

  1. Integridade: comanda um governo livre de escândalos (nada a dizer sobre os documentos falsos apresentados por Obama)
  2. Senso de humanidade: Porque enquanto Trump diz “despropósitos contra os muçulmanos”, Barack Hussein foi a uma mesquita, confratenizar com eles.
  3. Clareza no processo decisório.(?!)
  4. Elegância quando sob pressão (??!!)
  5. Otimismo. Sua postura seria um antídoto contra a “pornografia do pessimismo” exalada pelos candidatos (inclusive os Republicanos) na atual campanha.

Se o Republicano Sr. Brooks foi sincero nos elogios que fez ao atual presidente Democrata, mostrou ser o melhor cabo eleitoral que os Democratas poderiam ter. Gostaria de saber quantas “virtudes” o Obama ou qualquer jornalista da esquerda vê nos candidatos republicanos.

O próprio Roberto Pompeu, mostrando a que veio, termina sua matéria na revista escrevendo:

“O reconhecimento de um adversário como Brooks é a maior das homenagens a Obama. A nós brasileiros, um presidente que merece tal honraria dá muita inveja. Resta, se serve de consolo, que nossa inveja pode virar vingança, se por lá eles elegerem Trump”.

TOLEDO, Roberto Pompeu de. Inveja de Obama. Revista Veja. São Paulo. Edição 2465, ano 49, n° 7. 17 fev 2016.

Quer dizer, enquanto no Brasil, como de hábito, os jornalistas brasileiros estão empenhados em manchar a reputação de qualquer candidato Republicano às próximas eleições americanas, na América, os conselhos de Ben Shapiro no vídeo a seguir, tão antigo quanto de 2013, não valeram muito para ajudar os velhos conservadores americanos, supondo-se que David Brooks ainda seja mesmo um deles, a ter uma postura de combate na Guerra Política que no mundo inteiro se trava entre o conservadorismo e o socialismo.

Orígem: Vlog dos Tradutores da Direita
Disponível em: https://youtu.be/fkSy7IqrPxk
Acesso em:14 Fev 2016

Esquerda-Direita a farsa por trás das palavras

Origem: http://www.culturamix.com/cultura/politica/o-que-e-partido-de-esquerda

Origem: http://www.culturamix.com/cultura/politica/o-que-e-partido-de-esquerda

Fonte: Olavo de Carvalho
Autor: Olavo de Carvalho
Disponível em: http://www.olavodecarvalho.org/semana/080519dc.html
Acesso: 08 ago 2015

Neste texto impecável do Professor Olavo de Carvalho, ele esclarece, entre outras coisas, 3 diferentes usos das expressões “direita” e “esquerda”. Revela a hipocrisia de quem durante décadas desviou a atenção do mundo para oque efetivamente estava acontecendo com a América Latina, que desde a ascensão do Foro de São Paulo, tem se tornado feudo da esquerda mundial.

Ler os textos do Professor Olavo sempre vai muito além da mera informação, é uma revitalização de nossa alma quando nos permitimos meditar sobre o texto e analisá-lo dialeticamente com a base das ideias e conceitos que defendemos e acreditamos.

Touraine, por qué no te callas?

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 19 de maio de 2008

Em recente entrevista à France-Presse, em Lima, o mundialmente célebre sociólogo francês Alain Touraine disse que “a América Latina caminha para a direita”. O argumento que ele apresentou para justificar uma afirmativa tão extravagante foi que “nenhum dos países da região fez reformas para reduzir a desigualdade”.

A ciência política nasceu quando Platão e Aristóteles distinguiram entre o discurso do agente político que quer produzir certos efeitos práticos e o discurso teorético do estudioso que quer apenas compreender a ação política. Decorridos dois mil e quatrocentos anos, ainda há quem se esforce para apagar essa distinção, de modo a que o olhar atento do filósofo não constitua obstáculo à ação política baseada na confusão e no erro. Hoje em dia esse esforço é premiado com honras acadêmicas e aplausos da mídia, constituindo mesmo tudo o que um cidadão precisa fazer para celebrizar-se como cientista político.

“Direita” e “esquerda” são termos que podem ser usados seja por um observador para descrever entidades políticas concretas, seja por essas mesmas entidades para definir-se a si próprias ou a seus adversários. Têm, portanto, três camadas básicas de significado. São, em primeiro lugar, nomes de grupos políticos atuantes, perfeitamente identificáveis. Em segundo lugar, nomeiam um conjunto de ideais e valores, reais ou fictícios, alegados para legitimar as ações desses grupos. Em terceiro lugar, e com emprego inverso, constituem o nome de vícios e crimes que cada um dos grupos imputa ao respectivo adversário. Só o primeiro desses três sentidos corresponde diretamente a uma realidade objetiva: os outros dois são expressões simbólicas de emoções e preferências subjetivas.

Deixar claro em qual desses três sentidos as expressões estão sendo usadas é um dever que incumbe até mesmo às pessoas empenhadas na pura ação política, quanto mais ao estudioso acadêmico. Confundir os significados é a obra dos demagogos e charlatães.

Na primeira das três acepções, “esquerda” é o nome das entidades que sustentam a política de Lula, no Brasil, de Hugo Chávez, na Venezuela, de Evo Morales, na Bolívia, etc. Na segunda acepção, representa o conjunto de pretextos ideológicos que legitimam essa sustentação, o mais veemente dos quais é a promessa de “reduzir as desigualdades”. Na terceira, expressa a auto-imagem desses grupos enquanto inimigos da “direita”, identificada, para fins de propaganda, como criadora e beneficiária da desigualdade.

Nos países latino-americanos presentemente governados pela esquerda, os partidos que ela denomina “de direita” — dos quais alguns se autodefinem como tal e outros não — encontram-se cada vez mais distanciados não só do poder como da mera possibilidade de alcançá-lo um dia, tal a força dos mecanismos repressivos e de controle, ostensivos ou sutis, que a esquerda dominante mobilizou contra eles.

Em segundo lugar, a esquerda latino-americana está organizada supranacionalmente, através do Foro de São Paulo e da sua bem azeitada rede de contatos, que lhe tem propiciado vitórias em cima de vitórias, enquanto os partidos de direita se limitam a reações locais e inconexas, incapazes de fazer face a uma estratégia continental unificada. Muitos desses partidos encontram-se tão debilitados que já temem ostentar o rótulo de direitistas e buscam adaptar-se ao esquerdismo triunfante por meio de toda sorte de concessões pusilânimes e mimetismos simiescos.

Mais ainda, as organizações de esquerda, apoiadas por fundações bilionárias, por organismos internacionais e pela grande mídia da Europa e dos EUA, tem hoje recursos financeiros com que nenhum partido de direita ousaria nem mesmo sonhar.

Por fim, o governo dos EUA, em vez de contrabalançar a situação ajudando os partidos latino-americanos de direita no seu próprio interesse, insiste na velha tática de buscar “conter a esquerda radical” por meio do apoio à “esquerda moderada”, ignorando solenemente a solidariedade profunda entre as duas esquerdas e ajudando a marginalizar e estrangular as poucas forças de direita e pró-americanas que possam restar no continente.

Nesse panorama, a coisa mais evidente é que a esquerda, como força concreta organizada, já domina a América Latina como nenhuma outra corrente política unificada jamais dominou antes, e que as perspectivas de afastá-la do poder são cada vez mais remotas e, a curto prazo, praticamente inexistentes.

Por outro lado, é um fato histórico inegável que a esquerda, justamente nos países que dominou da maneira mais completa e incontrastada, como a URSS, a China ou Cuba, não só fez pouco ou nada para reduzir as desigualdades, como realmente as aumentou. Tanto do ponto de vista político quanto do econômico, a distância entre os privilegiados e a massa popular aí cresceu a um ponto que o cidadão comum das democracias mal pode conceber, mas que se mede em números: jamais se morreu de fome, no mundo, como se morreu nessas nações governadas por nababos revolucionários. Em matéria de fome e miséria, nada, nos países capitalistas, ou mesmo na maior parte das colônias das antigas potências européias, se compara ao que se passou na Ucrânia em 1932-33 ou na China durante o “Grande Salto para a Frente”.

Definir a esquerda pela “luta contra a desigualdade” é defini-la pelo seu discurso de auto-exaltação ideológica exclusivamente, vendendo como realidade atual e concreta o que é somente um slogan publicitário e uma promessa jamais cumprida. Isso não é ciência, é vigarice intelectual. Vigarice tanto mais intolerável quando acoplada à fraude semântica complementar e inversa que, recusando à direita o privilégio conferido à esquerda, de autodefinir-se por seus ideais nominais, a define pelos males e pecados que a esquerda lhe imputa.

Mas fazer desse truque imoral o fundamento para o diagnóstico de uma situação política concreta, saltando da mera confusão proposital de conceitos à falsificação de um estado de fato, já é ir além da pura vigarice, é abdicar da condição de intelectual e rebaixar-se ao nível dos demagogos mais chinfrins e desprezíveis.

Além de camuflar o poder da esquerda sob o falso alarma de uma guinada à direita, desviando as atenções gerais de um desastre atual e presente para um perigo remoto e fictício, o prof. Touraine transforma em propaganda esquerdista aquilo que, pela sua substância fática, só poderia e deveria ser um ataque frontal à hipocrisia das organizações de esquerda, ao já proverbial cinismo com que, uma vez chegadas ao poder, elas só se ocupam em conquistar mais poder ainda, em vez de zelar pelo bem do povo que nelas confiou.

Não, o que define a esquerda, historicamente, não é a luta contra a desigualdade. É a luta pela concentração de poder político, sob o pretexto de combater a desigualdade. Foi isso o que se viu na Revolução Francesa, na Revolução Russa, na Revolução Chinesa, na Revolução Cubana e por toda parte onde a esquerda reinou sem ser atrapalhada pela presença da maldita direita. Mesmo nas nações democráticas, onde tem adversários a enfrentar, a esquerda busca sempre aumentar por todos os meios possíveis o poder da burocracia estatal. E, como a concentração do poder político concentra também necessariamente o poder econômico – motivo pelo qual os capitalistas monopolistas ajudam sempre a esquerda, não a direita –, a esquerda mundial deve ser definida estritamente, segundo a substância da sua realidade histórica, como a força política que há pelo menos dois séculos promove a desigualdade em nome da igualdade.

Nenhum cientista social, mesmo sem o prestígio do prof. Touraine, tem jamais o direito de tomar slogans como realidades, seja para favorecer o seu próprio grupo político, seja para denegrir o adversário.

Fatos

fatos

Autor: Flávio Morgenstern
Publicado em: https://www.facebook.com/flaviomorg/photos/a.193725657469588.1073741828.188821107960043/264331800408973/?type=1
Acesso em: 23 mar 2014

APRENDA CIÊNCIA POLÍTICA EM ALGUMAS FRASES:

A esquerda está defendendo o “legado” de Chávez e Maduro na Venezuela. Jura que o fato de cubano ter de usar o jornal do partido pra limpar a bunda é culpa do “embargo americano”, e não de Fidel Castro (o fato de venezuelanos fazerem o mesmo agora é insuficiente para que eles notem uma conexão óbvia entre eventos IDÊNTICOS).

Partidos que tomaram as ruas no Brasil em 2013 diziam que precisavam dar armas para Saddam Hussein enfrentar o “imperialismo”.

Prometiam o mesmo para o líder do Partido Socialista tanto da Sérvia quanto da Iugoslávia Slobodan Milošević, o cara que fez a maior “limpeza étnica” desde Adolf Hitler – esse tirano defendido por um Nobel como Harold Pinter.

O PCdoB, abertamente stalinista e principal aliado claro do PT (o PMDB é apenas fisiológico), declarou apoio ao ditador mais esquisito do mundo, Kim Jong-un, lamentando pela morte de seu pai, Kim Jong-Il, usando o nome do PT na carta (depois o PT negou, mas o nome ficou lá).

O homofóbico que assassina mulheres que “traem” maridos mortos Mahmoud Ahmadinejad é recebido com afagos por Lula (e, segundo Idelber “não sou comunista, mas” Avelar, quem o critica é a “elite Leblon-Morumbi”). Enquanto a iraniana Sakineh corria o risco de ser apedrejada, nem um pio do movimento feminista ou de Dilma Rousseff, então no auge da campanha eleitoral.

Muammar Kadafi foi chamado de “meu amigo, irmão e líder” pelo mesmíssimo Lula.

Robert Mugabe, o socialista que fez o Zimbábue inteiro ter um PIB de pouco mais de 50 dólares, é amigo de Chavez, que copia seu método (e é a base da Escola de Frankfurt, do Direito Penal coitadista de Eugenio Zaffaroni e, claro, da economia distributivista dos nossos “mundo-melhoristas”).

Bashar al-Assad é outro socialista “baath”, como Saddam Hussein – apelando ao multiculturalismo e à concentração de poder do socialismo para favorecer “o social”. Depois que a coisa fede, acham lindo que ele caia.

Anwar Al Sadat ganhou o Nobel da Paz por favorecer a ascensão de Hosni Mubarak ao Egito, vencendo Israel e mantendo uma espécie de “trégua” em troca do poder brutal egípcio. Quando derrubado pela Primavera Árabe, quem entrou em seu lugar foi a Irmandade Muçulmana, a organização mais anti-Ocidente que existe. Foram saudados por gente como Manuel Castells, o “maior sociólogo do mundo”.

O historiador marxista Eric Hobsbawm, perguntado se valeria a pena Stalin ter matado 30 milhões de pessoas (!!!) em troca da consecução do socialismo pela BBC, respondeu apenas “Yes”. Apesar de judeu, recusou-se até a fazer escala em Tel Aviv, preferindo os genocidas hoje derrubados pela Primavera Árabe.

Slavoj Žižek, além de defender Mao (70 milhões de mortos na conta), Fidel, Che e a caterva toda, é um dos poucos socialistas a admitir o óbvio: que o nacional-socialismo é uma forma de, ehrr, socialismo, e que portanto o problema de Adolf Hitler foi não ter sido “suficientemente violento”: foi só contra os judeus, quando deveria ter mirado em todo o sistema capitalista. Também garante que o pior dos stalinismos é melhor do que a melhor democracia capitalista.

Mao Tsé-tung também é o ídolo de gente como Luiz Gushiken, que estava em altíssimo posto do governo Lula.

Sempre que o próprio povo tentou tirar o poder de genocidas do porte de Nicolae Ceauşescu, capaz de financiar experimentos com eletrochoque em bebês para que odiassem o capitalismo, ou Enver Hoxha, que proibiu até a comunistíssima barba, se diz que estão sofrendo golpes de “fascistas”, quase sempre “financiados pelos Estados Unidos”. Depois essa mesma galera fala em “criminalização dos movimentos sociais” (pergunte sobre isso para Lech Wałęsa, que com o sindicato ilegal “Solidariedade”, conseguiu expulsar o comunismo da Polônia, sob o ditador Wojciech Jaruzelski).

Sob esse mesmo “argumento” construíram uma das maiores bizarrices do mundo (até para padrões do mundo antigo): o Muro de Berlim, “barreira de protecção anti-fascista”, segundo Walter Ulbricht (nomes completamente desconhecidos da nossa esquerda).

Até quando Pol-Pot matou mais de 1/4 da população do Camboja de fome e no morticínio mais brutal da humanidade em menos de 8 anos, Noam Chomsky disse que ele apenas havia matado cerca de mil “traidores” nas páginas do New York Times.

MAS NÓS, DIREITISTAS, QUE SOMOS VIÚVAS DA DITADURA.

Entendeu?