# 32 – “A Grande Depressão foi uma calamidade causada pelo capitalismo desenfreado”

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Quão grave foi a Grande Depressão? Ao longo dos quatro anos, entre 1929 e 1933, a produção das fábricas, das minas e dos serviços de infra-estrutura do país caiu mais da metade. Os rendimentos reais das pessoas caíram em 28 por cento. Os preços das ações caíram para um décimo de seus valores de pico no período anterior ao crash. O número de americanos desempregados subiu de 1,6 milhões em 1929 para 12,8 milhões em 1933. Um em cada quatro trabalhadores estava desempregado quando a Depressão atingiu o fundo do poço, e repulsivos rumores de revolta surgiram pela primeira vez desde a Guerra Civil.

Mitos antigos nunca morrem; continuam aparecendo nos manuais universitários de ciência política e economia. Os estudantes de hoje são frequentemente ensinados sobre como a irrestrita livre iniciativa desabou sobre seu próprio peso em 1929, abrindo o caminho para uma depressão econômica de uma década cheia de sofrimento e miséria. O presidente Herbert Hoover é apresentado como um defensor da política econômica “hands-off”, ou laissez-faire, enquanto seu sucessor, Franklin Roosevelt, é o salvador da economia, cujas políticas nos trouxeram à recuperação. Este relato popular da Depressão pertence a um livro de contos de fadas e não em uma discussão séria da história econômica, como uma revisão dos fatos demonstrará.

Para entender corretamente os acontecimentos da época, é adequado se observar a Grande Depressão não como apenas uma, mas quatro depressões consecutivas em uma só. O falecido economista Hans F. Sennholz rotulou estas quatro “fases” da seguinte forma: o ciclo econômico; a desintegração da economia mundial; o New Deal; e a Lei de Wagner. A primeira fase explica em primeiro lugar por que o crash de 1929 aconteceu; as outras três mostram como a intervenção do governo manteve a economia em um estado de estupor por mais de uma década.

A Grande Depressão não foi a primeira depressão do país, embora se provou a mais longa. O traço comum verificado através dos vários desastres anteriores foi a manipulação desastrosa da oferta de moeda pelo governo. Por várias razões, foram adotadas políticas de governo que inflaram a quantidade de moeda e de crédito. Um boom foi o resultado, seguido posteriormente por um dia doloroso de acerto de contas. Nenhuma das depressões americanas antes de 1929, no entanto, durou mais de quatro anos, a maioria delas terminaram em dois. A Grande Depressão durou doze anos porque o governo agravou seus erros monetários com uma série de intervenções prejudiciais.

A maioria dos economistas monetários, em especial os da “escola austríaca”, observou a estreita relação entre oferta de moeda e atividade econômica. Quando o governo infla a oferta de moeda e crédito, as taxas de juros inicialmente caem. As empresas investem esse “dinheiro fácil” em novos projetos de produção e um boom ocorre nos bens de capital. Enquanto o boom amadurece, os custos econômicos aumentam, as taxas de juros se reajustam para cima, e os lucros são comprimidos. Os efeitos do dinheiro fácil assim desaparecem gradualmente e as autoridades monetárias, temendo a inflação dos preços, retardam o aumento, ou mesmo contraem, a oferta de moeda. Em ambos os casos, a manipulação é o suficiente para derrubar os instáveis fundamentos do castelo de cartas da economia.

Um dos relatos mais completos e meticulosamente documentados das ações inflacionárias do Fed anteriores a 1929 é “A grande depressão americana” do falecido Murray Rothbard. Usando uma medida ampla que incluía moeda, depósitos à vista e a prazo e outros ingredientes, Rothbard estimou que o Federal Reserve expandiu a oferta de moeda em mais de 60 por cento a partir de meados de 1921 até meados de 1929. A enxurrada de dinheiro fácil levou as taxas de juros para baixo, empurrou o mercado de ações a alturas vertiginosas, e deu à luz aos “Loucos Anos Vinte”. Alguns economistas deixaram isto passar porque olharam para as medidas de “nível de preços”, que não se alterou muito. Mas dinheiro fácil distorce os preços relativos, que por sua vez promovem condições insustentáveis em alguns setores.

No início de 1929, o Federal Reserve suspendeu a bebida da festa. Ele sufocou a oferta de moeda, aumentou as taxas de juros e pelos próximos três anos administrou uma oferta de moeda que encolheu em 30 por cento. Esta deflação que se seguiu à inflação empurrou a economia de um tremendo boom para uma quebra colossal.

Os investidores “inteligentes” – os Bernard Baruchs e os Joseph Kennedys que observavam coisas como a oferta de moeda – viram que a festa estava para chegar ao fim antes da maioria dos demais americanos. Baruch efetivamente começou a vender ações e comprar títulos da dívida pública e ouro em 1928; Kennedy fez o mesmo, e chegou a comentar, “apenas um tolo aguarda a máxima valorização”.

Quando as massas de investidores finalmente sentiram a mudança na política do Fed, a debandada estava em curso. O mercado de ações, depois de quase dois meses de declínio moderado, mergulhou na “Quinta-Feira Negra” – 24 de outubro de 1929 – enquanto a visão pessimista dos grandes e bem informados investidores se espalhava.

O crash da bolsa era apenas um sintoma – não a causa – da Grande Depressão: o mercado subiu e caiu em sincronização íntima ao que o Fed estava fazendo. Se este crash tivesse sido como os anteriores, o difícil período subsequente poderia ter acabado em um ou dois anos. Ao invés disso, uma sem precedentes incompetência política prolongou a miséria por doze longos anos.

O desemprego em 1930 teve uma ligeira recessão para 8,9 por cento, acima dos 3,2 por cento em 1929. Disparou rapidamente até seu cume em 1933 com mais de 25 por cento. Até março de 1933, estes foram os anos do presidente Herbert Hoover, o homem que anti-capitalistas descrevem como o campeão da economia laissez-faire, não intervencionista.

Será que Hoover realmente aderiu a uma “economia hands off”, a filosofia de livre mercado? Seu adversário nas eleições de 1932, Franklin Roosevelt, não pensava assim. Durante a campanha, Roosevelt criticou Hoover por gastar e tributar demais, por aumentar a dívida nacional, sufocar o comércio e colocar milhões de pessoas no desemprego. Ele acusou o presidente de despesas “irresponsáveis e extravagantes”, de pensar “que devemos centralizar o controle de tudo em Washington o mais rapidamente possível” e de presidir “a mais gastadora administração em tempos de paz de toda a história”. O companheiro de campanha de Roosevelt, John Nance Garner, acusou Hoover de estar “conduzindo o país ao caminho do socialismo”. Contrariando o mito moderno sobre Hoover, Roosevelt e Garner estavam absolutamente certos.

A coroação da insensatez da administração Hoover foi a tarifa Smoot-Hawley, aprovada em junho de 1930. Ela veio somar-se à tarifa Fordney-McCumber de 1922, que já havia posto a agricultura americana em queda livre durante a década anterior. A legislação mais protecionista da história dos EUA, Smoot-Hawley, praticamente fechou as fronteiras aos produtos estrangeiros e deu início a uma perversa guerra comercial internacional.

Funcionários da administração e do Congresso acreditavam que elevar as barreiras comerciais forçaria os americanos a comprar mais produtos produzidos no país, o que resolveria o persistente problema do desemprego. Eles ignoraram um importante princípio do comércio internacional: o comércio é, em última análise, uma via de mão dupla; se os estrangeiros não podem vender seus produtos aqui, então, eles não poderão ganhar o dinheiro de que precisam para comprar daqui.

Empresas estrangeiras e seus trabalhadores foram destruídas pelas excessivas taxas da Smoot-Hawley, e governos estrangeiros, logo, retaliaram com barreiras comerciais próprias. Com sua capacidade de vender no mercado americano severamente prejudicada, eles reduziram as suas compras de produtos americanos. A agricultura americana sofreu um duro golpe. Com uma canetada presidencial, os fazendeiros neste país perderam quase um terço de seus mercados. Os preços agrícolas despencaram e dezenas de milhares de agricultores foram à falência. Com o colapso da agricultura, bancos rurais quebraram em números recordes, levando junto centenas de milhares de seus clientes.

Hoover aumentou dramaticamente os gastos governamentais com subsídios e sistemas de assistência. No espaço de apenas um ano, de 1930 a 1931, a participação do governo federal em relação ao PIB aumentou cerca de um terço.

A burocracia agrícola de Hoover distribuiu centenas de milhões de dólares para agricultores de trigo e de algodão mesmo com as novas tarifas exterminando seus mercados. Sua Corporação de Reconstrução Financeira jogou bilhões a mais em subsídios a empresas. Comentando décadas mais tarde sobre o governo de Hoover, Rexford Guy Tugwell, um dos arquitetos das políticas de Franklin Roosevelt de 1930, explicou: “Nós não o admitimos na época, mas praticamente todo o New Deal foi construído sobre os programas que Hoover iniciou”.

Para agravar a insensatez das elevadas tarifas e enormes subsídios, o Congresso, em seguida, aprovou e Hoover assinou a Lei de Rendas de 1932. Ela dobrou o imposto de renda para a maioria dos americanos; a categoria mais elevada mais do que dobrou, indo de 24 por cento para 63 por cento. Isenções foram reduzidas; o crédito sobre rendimentos auferidos foi abolido; os impostos sobre empresas e bens imóveis foram elevados; foram estabelecidos novos impostos sobre doações, gasolina e automóveis; e as tarifas postais subiram acentuadamente.

Qualquer acadêmico sério é capaz de observar a maciça intervenção econômica do governo Hoover e, sem titubear, atribuir a culpa dos inevitáveis efeitos deletérios ao livre mercado?

Franklin Delano Roosevelt venceu a eleição presidencial de 1932, de maneira esmagadora, recolhendo 472 votos eleitorais contra apenas 59 para o então presidente Herbert Hoover. A plataforma do Partido Democrata, cujo chapa Roosevelt encabeçava, declarava: “Acreditamos que a plataforma do partido é um pacto com o povo a ser fielmente mantido pelo partido acreditado com o poder”. Ela chamava por uma redução de 25 por cento na despesa federal, um orçamento federal equilibrado, uma moeda forte baseado no padrão-ouro “a ser preservada contra todas ameaças”, a remoção do governo de áreas que pertenciam mais apropriadamente à iniciativa privada e o fim à “extravagância” dos programas agrícolas de Hoover. Isto é o que o candidato Roosevelt prometeu, entretanto, não tem qualquer semelhança com o que o Presidente Roosevelt efetivamente entregou.

No primeiro ano do New Deal, Roosevelt propôs gastar 10 bilhões de dólares, enquanto a receita era de apenas 3 bilhões de dólares. Entre 1933 e 1936, os gastos do governo subiram mais de 83 por cento. A dívida pública disparou 73 por cento.

Roosevelt assegurou a aprovação do Ato de Ajuste Agrícola (AAA), que cobrou um novo imposto sobre processadores agrícolas e usou a receita para supervisionar a destruição extensiva de valiosos rebanhos e plantações. Os agentes federais supervisionaram o horrível espetáculo de campos de algodão, trigo e milho em condições perfeitas sendo devastados. Gado, ovelhas e porcos saudáveis aos milhões eram abatidos e enterrados em valas comuns.

Ainda que o AAA tivesse ajudado os agricultores ao restringir o fornecimento e aumentar os preços, isto só poderia ter sido feito prejudicando milhões de outras pessoas que tiveram que pagar estes preços ou se contentarem com menos para comer.

Talvez o aspecto mais radical do New Deal foi o Ato de Recuperação da Indústria Nacional (NIRA), aprovado em junho de 1933, que criou a Administração Nacional de Recuperação (NRA). Sob o NIRA, a maioria das indústrias manufatureiras foi subitamente forçadas a integrar cartéis administrados pelo governo. Códigos que regulavam preços e condições de venda brevemente transformaram grande parte da economia americana em um arranjo de estilo fascista, enquanto a NRA era financiada com novos impostos sobre as próprias indústrias que controlava. Alguns economistas estimaram que a NRA aumentou o custo de se fazer negócios em uma média de 40 por cento – algo que uma economia em depressão não necessita para a sua recuperação.

Como Hoover antes dele, Roosevelt sancionou leis de aumento exorbitante das taxas de imposto de renda para as categorias mais elevadas e introduziu um imposto retido na fonte de 5 por cento sobre os dividendos das empresas. Na verdade, os aumentos de impostos tornaram-se uma política favorita do presidente pelos próximos dez anos, culminando em uma taxa de impostos sobre os rendimentos superiores de 94 por cento durante o último ano da Segunda Guerra Mundial.

Os programas de assistência pública de Roosevelt contrataram atores para dar shows gratuitos e bibliotecários para catalogar arquivos. O New Deal chegou até a pagar pesquisadores para estudar a história do pino de segurança, contrataram 100 trabalhadores em Washington para patrulhar as ruas com balões para afugentar pombos para longe de edifícios públicos e coloram homens na folha de pagamento pública para perseguirem o mato que saía rolando nos dias de vento.

Roosevelt criou a Administração de Obras Civis em novembro de 1933 e a fechou em março de 1934, embora os projetos inacabados tenham sido transferidos para a Administração Federal de Assistência Emergencial. Roosevelt tinha assegurado ao Congresso no discurso anual do Estado da União que qualquer novo programa similar seria abolido dentro de um ano. “O governo federal”, disse o presidente, “deve e irá abandonar este negócio de socorro. Não deixarei que a vitalidade do nosso povo seja ainda mais reprimida pela distribuição de dinheiro, de cestas de compras, de algum bocado de trabalho semanal cortando grama, juntando folhas ou apanhando papéis nos parques públicos”.

Mas em 1935 surgiu a Administração do Progresso das Obras Públicas. Ela é conhecida hoje como o programa de governo que deu origem a um novo termo, “elefante branco”, porque “produziu” muito mais do que as 77 mil pontes e os 116 mil edifícios aos quais seus defensores gostam de apontar como evidências de sua eficácia. A lista assombrosa de gastos perdulários gerada por estes programas de emprego representa um desvio de recursos valiosos para fins políticos e economicamente contraproducentes.

A economia americana foi logo aliviada do fardo de alguns dos excessos do New Deal quando a Suprema Corte declarou a ilegalidade da NRA em 1935 e do AAA em 1936, ganhando a ira e escárnio eternos de Roosevelt. Reconhecendo que muito do que Roosevelt fez foi inconstitucional, os “nove velhos homens” do Tribunal também rejeitaram outros atos e programas menores que prejudicaram a recuperação.

Libertos do pior do New Deal, a economia apresentou alguns sinais de vida. O desemprego caiu para 18 por cento em 1935, 14 por cento em 1936, e para ainda menos em 1937. Mas em 1938, ele estava de volta a 20 por cento quando de uma nova recessão da economia. O mercado de ações caiu quase 50 por cento entre agosto de 1937 e março de 1938. O “estímulo econômico” do New Deal de Franklin Roosevelt tinha alcançado algo realmente inédito: uma depressão dentro de uma depressão!

O palco estava montado para o colapso de 1937-1938 com a promulgação da Lei Nacional de Relações Trabalhistas em 1935, mais conhecida como a Lei de Wagner e a “Carta Magna” do trabalho organizado. Para citar Hans Sennholz novamente:

“Esta lei revolucionou as relações trabalhistas americanas. Ela retirou os conflitos trabalhistas dos tribunais de justiça e os colocou sob uma agência federal recém-criada, o Conselho Nacional de Relações de Trabalho, que tornou-se promotor, juiz e júri, tudo em um só. Simpatizantes dos sindicatos no Conselho perverteram ainda mais esta lei, que já proporcionava imunidades legais e privilégios aos sindicatos. Os EUA, assim, abandonaram uma grande conquista da civilização ocidental, a igualdade perante a lei.”

Armados com estes novos poderes, os sindicatos entraram no frenesi da organização militante. Ameaças, boicotes, greves, tomada de fábricas e violência generalizada empurram acentuadamente a produtividade para baixo e o desemprego dramaticamente para cima. A filiação aos sindicatos aumentou; em 1941 haviam duas vezes e meia mais americanos sindicalizados do que em 1935.

Da Casa Branca, sobre a esteira da Lei Wagner, veio uma enxurrada estrondosa de insultos contra o setor empresarial. Os empresários, irritou-se Roosevelt, eram os obstáculos no caminho para a recuperação. Foram estabelecidas novas restrições no mercado de ações. Um imposto sobre as rendas retidas das empresas, o chamado “imposto sobre lucros não distribuídos”, foi criado. “Estes esforços para mergulhar os ricos em impostos”, escreveu o economista Robert Higgs, “deixaram poucas dúvidas de que o presidente e seu governo tinham a intenção de avançar no Congresso tudo o que podiam para extrair riqueza das pessoas de alta renda responsáveis por tomarem grande parte das decisões do país sobre o investimento privado”.

Higgs demonstra uma ligação estreita entre o nível de investimento privado e o curso da economia americana na década de 1930. Os ataques implacáveis da administração Roosevelt – tanto no discurso quanto nas ações – contra as empresas, a propriedade e a livre iniciativa garantiram que o capital necessário para alavancar a economia estivesse ou tributado ou forçado a se esconder. Quando Roosevelt levou os Estados Unidos à guerra em 1941, ele aliviou sua agenda antiempresarial, mas uma grande quantidade do capital da nação foi desviada para os esforços de guerra, em vez de uma expansão da capacidade instalada ou de bens de consumo. Somente após ambos Roosevelt e a guerra desaparecerem, os investidores se sentiram confiantes o suficiente para “pôr em marcha o boom de investimentos do pós-guerra que impulsionou o retorno da economia à prosperidade sustentada”.

Na iminência da entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial e 12 anos após a quebra do mercado de ações na Quinta-Feira Negra, dez milhões de americanos estavam desempregados. Roosevelt havia prometido em 1932 acabar com a crise, mas ela persistiu dois mandatos presidenciais e incontáveis intervenções. Quando os gastos federais colapsaram, os controles de preços foram abandonados após a guerra e as taxas de imposto sobre as empresas foram reduzidas drasticamente em 1945, a economia iniciou uma verdadeira recuperação.

A gênese da Grande Depressão estava nas políticas monetárias inflacionárias do governo americano na década de 1920. Ela foi prolongada e exacerbada por uma litania de erros políticos: tarifas que esmagaram o comércio, impostos que minaram o incentivo, controles que entorpecerem as mentes sobre a produção e a competição, destruição insensata de plantações e rebanhos e leis trabalhistas coercitivas, para mencionar apenas alguns exemplos. Não foi o livre mercado que produziu doze anos de agonia; em vez disso, foram políticas atrapalhadas em uma escala jamais observada.

Lawrence W. Reed
Presidente, FEE


http://fee.org/freeman/detail/33-the-great-depression-was-a-calamity-of-unfettered-capitalism

Traducão: Pedro Magalhães Batista.

Resumo

  1. A Grande Depressão não foi seguida por um período de capitalismo desenfreado. Na verdade, foi fato inevitável decorrente de uma política monetária errática do governo federal, ou seja, do Federal Reserve.
  2. Depois de anos de dinheiro fácil e taxas de juros baixas, o Fed montou o palco para uma correção com política de grandes aumentos nas taxas de juros e uma deflação da oferta monetária.
  3. A administração Hoover pegou uma recessão e fez dela uma depressão ao asfixiar dramaticamente o comércio mundial através de tarifas mais altas e a duplicação do imposto de renda.
  4. Franklin Roosevelt prometeu desfazer os gastos e os aumentos de impostos de Hoover, mas depois que foi eleito, fez exatamente o oposto.
  5. O New Deal prolongou a Depressão, impedindo a recuperação. Cartelizou indústrias, que aumentaram os custos, e destruíram valiosas plantações e rebanhos.
  6. A “depressão dentro de uma depressão” ocorreu em 1937 após a instauração de novas custosas regras trabalhistas e impostos mais altos.

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O Instituto Liberal do Centro-Oeste agradece à Foundation for Economic Education e à Young America’s Foundation pela autorização de tradução e publicação deste material.

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