Eu acuso

jaccuse1919

Sem dúvida, o professor e filósofo Olavo de Carvalho ocupa um lugar de honra no grande movimento de recuperação da dignidade do povo brasileiro que culminará em breve com a derrocada e exclusão na República do governo petista, a primeira de uma longa série de etapas que levarão à total eliminação do câncer petista de nossa sociedade.

Há mais de vinte anos, o prof. Olavo nos alerta dos perigos mortais que se escondem sob o manto da assim chamada “revolução cultural”, nada mais do que a solução gramcista de tomada do poder, baseada na infiltração sutil e na destruição de valores que visa as próprias bases da sociedade: a moral, a ética e a religião.

Já em seus artigos, transcritos em A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci[01] de 1994, o primeiro que compõe a trilogia que se completa com O Jardim das Aflições, de 1995, e oO Imbecil ColetiVo, de 1996, temos disponíveis as pérfidas intenções e táticas revolucionárias que tomaram de assalto o imaginário do povo brasileiro a ponto de firmar um distorcido “senso comum”, contra o qual a um bom número de pessoas ainda se calam, temendo ser pejorativamente identificadas como reacionários e conservadores, “senso comum” criado no povo brasileiro, de acordo com a mais pura técnica imaginada e desenvolvida pelo fundador do Partido Comunista Italiano, Antonio Gramsci.

Uma das consequências da cultura gramsciana que vem sendo impingida à opinião pública brasileira por um grupo de “intelectuais” comprometidos com o pensamento marxista que ainda dominam a nossa cultura, é o glamour que esses auto proclamados “intelectuais” dão à contravenção e aos contraventores. Glamour esse distribuído ao público através de nossa literatura, nossa música popular, nosso teatro e nosso cinema. Tal santificação do bandidagem, acompanhada pela demonização da sociedade em geral pelos mentores gramscianos do pensamento único só tem contribuído para maior sofrimento da população e para a impunidade dos verdadeiros criminosos. Tais intelectuais e políticos sociopatas culpam a Sociedade e a responsabilizam pelo comportamento do meliante que trafica, do assassino que mata, e do pervertido que estupra. Afirmam que o criminoso é assim por causa das injustiças da Sociedade e não porque tenha algum grave desvio moral / psicológico.

Comentando um incidente ocorrido depois de noticiada a transferência do líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Camacho (o Marcola), a matéria OS Gurus do Crime, publicada em 2001 conclui, com palavras que, embora tendo sido escritas em 2001 continuam tão atuais como se estivessem sendo escritas neste exato momento:

  • São culpados da rebelião carcerária todos os que, há cinco décadas, a desejam e a fomentam com seus discursos ideológicos, seja por decisão voluntária ou por cumplicidade sonsa.
  • São culpados todos os que, rejeitando nominalmente esses discursos, se abstêm de combatê-los sob a desculpa infame de que se tornaram inofensivos após a queda do Muro de Berlim.
  • São culpados todos os que, sabendo que doses letais de ódio revolucionário são diariamente injetadas nas cabeças de milhões de crianças brasileiras, nada fazem para desmascarar essa pedagogia do abismo.
  • São culpados todos os que, por comodismo, por paternalismo, por medo de levar na testa rótulos pejorativos, por desejo abjeto de fazer bonito ante o esquerdismo chique, não movem um dedo para impedir que a cultura e a psique da nossa gente seja infectada com os germes dos mais baixos instintos de vingança política, adornados com rótulos edificantes como se fossem a expressão mais alta da moralidade humana.

[01]CARVALHO, OLAVO. A Nova Era e a Revolução Cultural:Fritjof Capra & Antonio Gramsci. 4ª Edição. São Paulo:VIDE Editorial. 2014. ISBN 978-85-67394-26-8.