Hannah Arendt – 002

hannah-arendt-002

Quando cerca de duas décadas após o término da II Guerra Mundial, o mundo ainda se recuperava dos horrores da guerra, Hannah Arendt empreendeu a tarefa de escrever uma das maiores obras do Século XX: “As Origens do Totalitarismo”.

No livro Hannah fez uma pesquisa exaustiva sobre os acontecimentos que levaram genocídio de mais de 6 milhões de judeus na Europa. Logo na introdução à parte em que estuda as origens do antissemitismo, Hannah explica o objetivo de seu livro:

“Creio ser óbvio que isso [a primeira ocorrência de genocídio na história da civilização ocidental]
exige não apenas lamentação e denúncia, mas também compreensão . . . Este livro é uma tentativa de compreender os fatos.”

Mais do que nunca, voltamos a viver, como a geração do início do século passado, em tempos tumultuados nos quais os acontecimentos mundiais deixam perplexas todas as pessoas de bem. Aparentemente o mundo nada aprendeu dos horrores da II Guerra. Mais do que nunca as palavras de Hannah Arendt na figura cima se tornam um lembrete e um alerta para o despertar das consciências de todos os que discordam do que vêem acontecer diuturnamente diante de seus próprios olhos no Brasil e no mundo.

Quem é John Galt?

Quem é John Galt

A Revolta de Atlas Parte III – 0 Filme

Fonte: https://www.kickstarter.com/projects/atlasshrugged/atlas-shrugged-movie-who-is-john-galt

A Revolta de Atlas“, é o título de uma trilogia de filmes baseados no “best seller” de mesmo nome de Ayn Rand. Embora uma obra de ficção e filosófica escrita em 1957, narra uma história bastante atual, e mostra com uma clareza só comparável à de outro grande livro visionário, “1984“, de George Orwell, o que vemos acontecendo no Brasil e no mundo.

Não sou objetivista – o sistema filosófico desenvolvido pela autora – tendo tido uma formação cristã, mesmo sendo ateu, não posso concordar com o egocentrismo defendido por ela em sua filosofia. No entanto, o livro descreve com precisão, e aí está o que, em minha opinião, é um de seus pontos mais altos, as táticas de convencimento popular usadas pela classe dominante (políticos) que vemos ser usada hoje no Brasil e nas demais republiquetas socialistas latino-americanas.

Ela mostra aonde pode levar a coabitação adúltera de empresários, que subornam as autoridades e obtêm troca vantagens para si, bem como a destruição de seus concorrentes.

Ayan descreve no livro, também, como o povo é afetado pela doutrinação maciça no pensamento socialista, Como a imprensa, a academia e os próprios cientistas alinhados com o pensamento dominante, desempenham um papel fundamental na apatia da população e em sua aceitação preguiçosa, interesseira e conivente a tudo que seus governantes lhes dão, tanto pelas sufocantes leis de responsabilidade social que lhes impõem sacrifícios em nome de uma coletividade anônima e nem sempre muito bem definida, como pelo apoio recebido pela compra com esmolas que o governo central lhes distribui com uma das mãos, tirando com a outra, e que cada vez mais leva a nação ao abismo da barbárie, onde marginais e bandidos são convocados pelo governo para “convencer” através de levantes destrutivos os que se lhe opõem.

Enfim, o livro, que foi escrito em 1957, é um romance totalmente afinado com nossa realidade atual, nosso partidos e nosso políticos esquerdistas e, só por isso, já merecia ser lido, nem que fosse para comprovar como são retrógrados e conservadores os que gostam de se rotular como “progressistas”.

O mais interessante é que os comentaristas mostrados no vídeo (em inglês) que está no sítio indicado, dizem que a situação é a mesma nos EUA. Lamento por esta grande nação, embora, no momento, me preocupa mais a nossa combalida condição e sob a gangue comandada pelo Forum de São Paulo. A eles se ajusta como uma luva o apelido que Ayan Rand batizou os socialistas:

Saqueadores!