Do facebook

Olavo de Carvalho (publicado no Facebook em 12 Jan 2016)

“É IMPOSSÍVEL realizar o impeachment sem, no mesmo ato, SALVAR A CLASSE POLÍTICA, à qual são entregues, por esse meio, o protagonismo e os méritos do empreendimento. A esquerda pouco perde com a remoção da Dilma, que já se tornou uma figura incômoda até para o Lula, mas o povo brasileiro perde TUDO ao ver o seu ideal de reconstrução nacional reduzido a mais uma festinha cívica das Incelenças de sempre.

O impeachment é um remédio, sem dúvida, mas é o último, o mais fraco, o mais arriscado e o mais decepcionante dos remédios.

Desde o início tenho afirmado: fazer o impeachment da Dilma é reconhecer a legitimidade do seu mandato, forçando o povo brasileiro a engolir, PELA SEGUNDA VEZ, a farsa da apuração secreta. Isso não é vitória. É, na melhor das hipóteses, um prêmio de consolação muito vagabundo, HUMILHANTE NO MAIS ALTO GRAU.” (Grifo acrescentado)

Análise perfeita, como sempre, mas que alternativa nos resta? Não há lideranças suficientemente fortes para uma outra proposta.

Os intervencionistas têm a “outra” proposta mas o próprio Olavo asseverou que hoje as FFAA são um enigma. De que lado estão? Na realidade, de que lado eles estavam em 1964? E Geisel? De que lado estava?

O fato é que toda essa velharia caduca que governa hoje o Brasil é cria dos militares.

Não! Péssimo como seja, IMHO, o impeachment é a única alternativa para apoio da massa (do povo) que está pronta.

Eu e outros, individualmente, até podemos nos empenhar em desobediência civil, mas sozinhos, o que vamos conseguir além de um tremendo sofrimento para nós e nossas famílias?

Atualizado em 14 jan 2016

Pessoalmente, estou convicto que os nossos inimigos são o PT e sua linha auxiliar, por isso apoio todas as iniciativas em andamento para tirar essa quadrilha do poder. Se for por meio do impeachment – apoio o impeachment, se for por intervenção militar – apoio a intervenção.

O que eu acho que o Brasil precisa não é de brigas na oposição mas união para tirar os narcotraficantes do poder.
RV