Se você não sabe ainda quem foi Antonio Gramsci e o papel que ele está desempenhando na derrocada dos últimos 12 anos e meio da República brasileira, considere minha sugestão de ler e a matéria indicada, escrita por Ivan Douchas.
Na verdade a estratégia gramsciana de tomada de poder pelos marxistas está a pleno vapor desde os primeiros anos do Regime Militar que começou em 31 de março de 1964. Enquanto uma ala minoritária das esquerdas pensava na luta armada para dar o Golpe contra as nossas instituições, outra ala, mais intelectual acreditava – não sem razão como mostra o ponto em que chegamos – que a tomada pelo poder deveria seguir a teoria elaborada por Antonio Gramsci nos anos em que passou na cadeia, preso pelo regime de Mussolini.
A tática deu certo até agora e depende de nós lutar por sua derrubada. Estamos tendo a oportunidade de nos manifestar e mostrar que não fomos enganados pelos gramscistas no próximo domingo, 16 de agosto. Se ama a liberdade – a sua liberdade e a de sua família não deixe de estar presente.
Mais informações sobre Gramsci e sua estratégia podem ser encontrados, entre outras, nas seguintes referências:
CARVALHO, Olavo. A Nova Era e a Revolução Cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsc. Campinas:VIDE Editorial. 4ª edição, 2014. ISBN 978-85-67394-26-8.
CARVALHO,Olavo. MENTIRA SISTEMÁTICA É FERRAMENTA E ARMA – REVOLUÇÃO CULTURAL – GRAMSCI – OLAVO DE CARVALHO. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=omnt1QbTPfE. Acesso em 11 ago 2015
AZAMBUJA, Carlos. O pensamento de Gramsci. Disponível em <a href="http://www.midiasemmascara.org/arquivos/3958-o-pensamento-de-gramsci.html" target="_blank"http://www.midiasemmascara.org/arquivos/3958-o-pensamento-de-gramsci.html. Acesso em 11 ago 2015.
Nesta última quinta-feira, dia 06 de agosto, eu estava em casa, quando ouvi um panelaço. Imediatamente pensei: nossa presidente deve estar fazendo um pronunciamento na TV. Liguei meu aparelho de televisão e assisti ao programa, no qual o governo tenta justificar o injustificável. A situação do Brasil é triste. Temos a presidente mais impopular da história. Mais impopular inclusive que Fernando Collor, que sofreu processo de impeachment.
O PT está liquidado, nunca mais será como antes. A proposta do ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro de refundar o partido está fadada ao fracasso. Não existe capacidade moral, intelectual nem política para tanto. O PT cometeu o maior estelionato político da história do Brasil e as pessoas estão muito bravas com isso. Durante a campanha, a então candidata Dilma Rousseff disse que, caso a oposição ganhasse, haveria recessão, arrocho salarial, corte de gastos, aumento de juros, desemprego e todo um pacote de maldades, simplesmente porque essa era a maneira “deles” fazerem política. Muita gente acreditou nessa argumentação frágil, quase infantil, e votou no PT. E não é que, logo após ser reeleita, Dilma começa a por em prática tudo aquilo que ela disse que seu opositor faria. É evidente que as pessoas estão se sentindo traídas.
Para agravar ainda mais a situação, o povo brasileiro se vê também diante do maior escândalo de corrupção da história. Durante o mensalão, falava-se em milhões desviados. Subimos de categoria, agora estamos na casa dos bilhões. Se antes, alguns esquerdistas alucinados entendiam que o uso de dinheiro público para comprar parlamentares era um “mal necessário”, a única maneira possível de se fazer política, agora a situação é diferente. O dinheiro desviado da Petrobrás não foi usado somente para subornar políticos. Petistas de alto escalão usaram o dinheiro público simplesmente para engordar ainda mais suas polpudas contas bancárias. Para esse crime não há justificativa.
A esquerda, antes tão empedernida e arrogante, agora está calada. Onde estão as Marilenas Chauí que não defendem seu partido tão cheio de boas intenções? Mas se enganam aqueles que imaginam que a esquerda morreu. Os esquerdistas vão se esquecer desse episódio – assim como esqueceram (ou justificaram) as atrocidades produzidas por Stalin, Mao, Fidel e outros tantos heróis socialistas – e voltar com força ao embate político. É uma simples questão de tempo.
Historicamente, a esquerda perdeu a batalha econômica, pois foi incapaz de produzir riqueza. Perdeu também a batalha política pois se mostrou incompatível com a democracia. Mas venceu a batalha cultural. Querem um exemplo? Qualquer pessoa razoavelmente bem informada já ouviu falar de Karl Marx, Jean-Paul Sartre ou Michel Foucault. Porém muitas pessoas bem informadas nunca ouviram falar de Adam Smith, Michael Oakeshott ou Friedrich Hayek. A estratégia de Antonio Gramsci estava certa e tem funcionado de maneira eficiente: a instauração do socialismo em democracias consolidadas não pode se dar pela força. O socialismo deve ser introduzido de forma lenta e pacífica através da doutrinação ideológica subliminar.
A esquerda dominou e domina até hoje a cena cultural do Brasil. A maioria dos grandes expoentes da cultura nacional – Sérgio Buarque de Holanda, Paulo Freire, Caio Prado Júnior, Celso Furtado, Florestan Fernandes, entre outros – eram de esquerda ou de centro-esquerda. O esquerdismo está enraizado em nossas escolas, pelo menos do ensino médio à universidade. Mesmo escolas caras onde estudam os filhos de pessoas de classe alta ensinam que o capitalismo é um sistema baseado na exploração do homem pelo homem, ou que a direita é do mal, enquanto a esquerda é do bem. Por isso tantos ricos brasileiros – no intuito de parecerem pessoas do bem, conscientes dos problemas sociais – se dizem de esquerda ou centro-esquerda.
A esquerda foi muito eficiente em convencer as pessoas de que a direita é do mal. Ser de direita significa defender os ricos e a ditadura militar, ser autoritário, fascista, sexista, homofóbico e insensível aos problemas sociais. Quem quer ser de direita dentro desse contexto? O pensamento de esquerda também está presente – embora não seja dominante – na grande mídia. Praticamente todos jornalistas brasileiros tiveram contato com ideias esquerdistas na universidade e muitos, depois de formados, continuam difundindo esse pensamento em veículos de comunicação em massa. O esquerdismo domina também a política. Atualmente, existem três grandes partidos no Brasil: um partido de esquerda (o PT), um partido de centro-esquerda (o PSDB) e um partido fisiológico (o PMDB). Não existe no Brasil um partido alinhado com o pensamento liberal.
Mudar esse quadro não é nada fácil. O primeiro passo é entender o que significa ser de direita. Esses termos – esquerda e direita – surgiram durante a Revolução Francesa. Grosso modo, os que se sentavam à direita do rei representavam os interesses do clero e da nobreza e à esquerda os representantes do povo. A partir disso, vem o conceito de que a direita quer conservar as instituições, enquanto a esquerda quer transformá-las. Parte daí também a ideia de que a direita representa os interesses das classes dominantes e a esquerda os interesses das classes dominadas.
Esses conceitos foram mudando com o passar dos tempos. Atualmente, entende-se que a direita defende a propriedade privada, a economia de mercado, a livre iniciativa e a liberdade individual. A esquerda defende a igualdade entre os indivíduos, o coletivismo e, na sua versão mais extrema, a socialização dos meios de produção. Não é preciso ser doutor em economia para perceber que todos os países desenvolvidos da atualidade chegaram a essa condição a partir de valores de direita. O máximo que a esquerda fez foi distribuir essa riqueza de maneira mais igualitária através de regimes social-democratas. Convém ressaltar, contudo, que a social-democracia não é um modelo de geração de riqueza, mas sim de redistribuição. Finalmente, chegamos ao óbvio ululante: se todas experiências socialistas fracassaram e algumas capitalistas foram muito bem sucedidas, acho que só nos resta um caminho a seguir. Porém, numa sociedade tão impregnada de esquerdismo, essa tarefa não é muito simples. Temos de usar a estratégia de Gramsci às avessas: difundir (não doutrinar) de forma lenta e gradual as ideias liberais e dessa forma realizarmos a verdadeira revolução.
Um ditado diz: “O problema dos que não gostam de política é que eles são governados pelos que gostam” ou algo muito parecido.
Um dos maiores erros, em minha opinião, do governo militar foi a despolitização da população. Naquela época, simplesmente andar com um livro de capa vermelha podia render algumas horas embaraçosas no DOI-CODI.
Na verdade, aos olhos dos governantes, a ignorância política era vista de modo tão favorável pelas autoridades que a religião das Testemunhas e Jeová, naqueles dias, era louvada pelo governo acima das demais devido às sua crença, levada até às mais graves consequências, de que, em harmonia com as palavras de Jesus “Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo”, o cristão deveria ser absolutamente neutro em todas as questões políticas.
Diante dessa postura radical do governo militar que combateu os terroristas e que livrou o país em 1964 do golpe que iria nele implantar a ditadura comunista, o povo brasileiro, se adequando ao estereótipo que dele fez Mário de Andrade em Macunaíma, preferiu mesmo, “sexo, futebol e videotape” se alienando completamente de todo processo gramscista de ocupação pela esquerda radical (marxista) durante o próprio Regime Militar se ocupava em preencher todos espaços vitais para a formação política de nossa sociedade como a cultura, a mídia e a academia (Universidades) e boa parte da Sociedade Civil, como a OAB , ABI, sindicatos etc, que desembocou no cenário caótico em que nos encontramos atualmente.
Hoje a sociedade brasileira (e, conforme sobejamente demonstrado pelo professor Olavo de Carvalho, uma boa parte das nações em todo o mundo) vê-se sitiada por forças poderosissimas que estão dispostas a tudo para escravizá-la e subordiná-la a um dos mais cruéis e sanguinários sistemas políticos já imaginados pela mente pervertida de um psicopata, o marxismo!
Se você teme pelo seu futuro e de sua família, junte-se a nós, em 16 de agosto num protesto popular pedindo o impedimento da Presidente da República de continuar nos governando em vitude de todo o mal que causou e ainda poderá causar ao Brasil.
Uma amostra da disposição terrorista que Dilma, carrega no seu sangue, leia por exemplo o que vai no blog do Reinaldo de Azevedo, no artigo Dilma decide cair nos braços da esquerda para tentar enfrentar as ruas no dia 16. É de uma tolice espantosa!
O próximo domingo, 16 de agosto, dirá ao mundo o quanto o brasileiro ama sua liberdade e está disposto a lutar por ela. Eu estarei aqui, na Av. Atlântica,
Enquanto a tartaruga (Dilma) estiver em cima do poste (Presidência da República) é bom ser otimista mas, também, ficar com as barbas de molho. Como reforça o Rodrigo Constantino ainda temos muita luta pela frente! Por isso não podemos pensar em descansar por que “o PT já morreu”. Não, o PT não morreu! Não vamos repetir o erro que ocorreu com a queda do Muro de Berlin, quando passou a ser divulgado que “o comunismo morreu”. O Comunismo não morreu<. Permaneceu em estado de latência se metamorfoseando na máscara horrenda que usa agora contra os povos da América Latina. Do mesmo modo o PT não morreu, agoniza, mas não morreu. Senão, vejamos apenas algumas das razões porque é preciso manter-nos vigilantes e, mais que isso, atuantes:
O Presidente da República continua emitindo decretos-lei que entram em vigor na data de sua assinatura;
O Senado ainda está apoiando o governo – Em meio à Crise, o Fachin foi aprovado para ministro vitalício do STF, tudo indica que o traidor Janot será reconduzido;
O STF continua aparelhado e protegendo os políticos da legenda;
Lula continua livre, leve e solto tramando, inclusive, se tornar ministro para não ser pego pela Lei;
Nosso dinheiro continua sendo mandado para as ditaduras comunistas do continente e da África;
Nenhuma das “mudanças” favoráveis ao povo brasileiro, votadas na nova gestão do Cunha, no Congresso -redução da maioridade penal, reforma política etc. – sequer avançaram em direção ao Senado;
Todos os inimigos do PT estão sob ataque, quer por serem processados na justiça por “difamação”, quer em vias de ser criminalmente processados como corruptos pelo STF.
A mídia, inclusive, aquela disfarçadamente rotulada por si mesma como Imprensa Golpista (a ~~PIG~~) está mais vermelha do que sangue de toureiro na arena;
As Universidades, principalmente nas faculdades de Humanas, mas não limitadas a elas, abandonaram há décadas seu papel de formadoras de agentes da Alta Cultura, para se reduzir a meros centro de treinamento e de militância marxistas.
Enfim, nada mudou. O Foro de São Paulo ainda manda no Brasil e eles têm plena consciência de que a queda do PT, no Brasil, pode significar o começo do fim de todas as ditaduras sul-americanas e do próprio Foro, por isso, em minha opinião, ainda estamos longe tirar a tartaruga de cima do poste.
O próximo domingo, 16 de agosto será uma ótima oportunidade para mostrarmos ao Brasil e ao mundo o que queremos e aí sim a tartaruga estará mais perto de cair do poste. Participe!
Não conhecia o canal Ideias Radicais, mas esse vídeo que me mandaram está realmente muito bom. Ele resume bem o clima de esperança que, finalmente, os defensores da liberdade podem alimentar no Brasil. Já tentamos de tudo, mas era tudo inspirado em intervencionismo estatal, na visão de que o governo é o grande messias salvador da Pátria, a locomotiva do progresso e da justiça social. Foi fracasso atrás de fracasso, sendo o mais contundente deles o lulpetismo. A ficha está caindo.
É o momento de lutar mesmo, de arregaçar as mangas e partir para cima, ocupar espaços, tomar os diretórios acadêmicos, espalhar a mensagem liberal onde antes só chegavam chavões marxistas. É hora de trabalhar mais em prol do liberalismo, pois, de fato, a coisa está acontecendo, e numa velocidade bem maior do que os liberais mais otimistas poderiam esperar.
Como um desses que estavam lá atrás divulgando quase sozinhos esses valores liberais, pregando no deserto com mais meia dúzia de esperançosos que mal enchiam uma Kombi, posso atestar: não pensei que já teríamos tantos movimentos e iniciativas liberais disseminadas pelo Brasil todo. Nem meu amigo Hélio Beltrão, o mais otimista de nós, esperava isso.
São os ventos de mudança soprando a favor do liberalismo. Isso, ao menos, devemos aos incompetentes e corruptos do PT. O estrago na mentalidade estatizante esquerdista que o partido causou foi impressionante. Enquanto os inocentes úteis aplaudiam, nós liberais apontávamos para o inevitável fracasso dessas medidas. Agora é hora de aproveitar isso, de colher os frutos que plantamos lá atrás, alertando com argumentos e embasamento o que estava por vir.
Minha forma de incentivar a garotada é essa: ajudar a divulgar os bons textos e vídeos, as iniciativas que estão pipocando pelo país todo, fornecer munição com a boa teoria econômica, lutar pela união de todos que, cansados dos 30 tons de vermelho de nossa política, querem muito dar à liberdade uma chance no Brasil. Venceremos!
PS: Radical vem de raiz, e nesse aspecto os liberais são, sim, radicais, pois gostam de ir na raiz das coisas. Mas não deixa de ser curioso pensar que algo tão banal como defender a privatização da Petrobras, uma coisa que até a esquerda Democrata americana faria, é tida no Brasil como uma bandeira ultra-radical. Isso mostra como ainda estamos atrasados, e como há muito, muito trabalho pela frente…