Depois das eleições

distanasia
Acabo de votar.

Votei no Aécio e, porque jurei nunca mais anular meu voto, votei no Pezão, porque acredito que os milicianos são menos piores do que a Igreja Universal do Crivella. Não havia alternativa no Rio, então escolhi o que para mim pareceu o mal menor.

Nesta altura do campeonato acredito que este meu comentário não terá influência alguma sobre quem vier a lê-lo.

Votei no PSDB mas não espero que o Aécio seja eleito porque os marginais do PT têm a chave da urna eletrônica.

As pesquisas chapa branca proclamam empate técnico. Ora se há “empate” nas preferências do público, então qualquer um pode ganhar. Se a contagem dos votos fosse honesta e confiável, não estaria aqui escrevendo, mas em se tratando de um registro e de um cômputo feito por uma máquina que é facilmente fraudável como o comprova o testemunho de alguns especialistas no assunto, cuja fraude não poderá ser desmascarada e cujo maior guardião foi advogado do PT, não espero resultado favorável à oposição. Antes e durante o primeiro e segundo turno tentei chamar a atenção para este fato. Várias pessoas mais importantes e conhecedoras do que eu também alertam há muito sobre o problema. Mas nada se fez.

Agora pipoca na Internet o boato sobre a morte do doleiro Youssef, que delatou Lula e Dilma no esquema de corrupção que levou a Petrobras ao fundo do poço. Embora seja – ainda – apenas um boato tenho tudo para acreditar, já que lidamos com narco-traficantes.

Não é muito glorioso o futuro que eu vejo para o meu país, meus amigos, minha familia e eu mesmo.

Que Deus, se de fato existe, se apiede de nós e proteja nossa pátria!

Um grito contra o preconceito!

Monumento_ao_Imigrante

Monumento ao Imigrante (Caxias do Sul)

Apenas divulgando!

Autor: Isabela Raposeira
Fonte: Coffee Lab
Disponível em: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=676311849109351&set=a.297292433677963.68199.138459719561236&type=1&relevant_count=1
Acesso: 21 jun 2014

Descobri na semana passada que faço parte de uma minoria que sofre preconceito e discriminação: a elite branco-europeia nascida no Brasil.

Sim, sou branca e, pelo jeito, elite.

Tenho uma empresa que emprega (e paga acima do mercado) há 10 anos.

Pago TODOS os impostos (motivo de incredulidade e chacota por parte de familiares).

Pago no mínimo 3 vezes mais aos meus fornecedores de café, podendo chegar a 5.

Poderia ter comprado os caríssimos ingressos para a abertura da copa brasileira. Apenas não o fiz por não apoiá-la desde seu anúncio, anos atrás.

Conquistei, trabalhando honesta e enlouquecidamente, cada vitória e crescimento, da empresa e na minha vida pessoal.

Não sentirei vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele branca.

E minha empresa, certamente, faz muito do que o governo deixa de fazer, ajudando famílias, fazendo doações e, especialmente, pagando dignamente – fornecedores e funcionários.

Sou parte desta nação, tanto quanto aqueles que têm outro tipo de ascendência ou que sofrem exatamente pela negligência dos que me discriminam.

Discriminação é crime e minha voz é representativa, sim.

Isabela Raposeiras

PS1: post em resposta às recentes colocações inacreditáveis e racistas do Sr. Lula e de alguns jornalistas.
PS2: O Bolsa Família não é suficiente para comprar ingresso da copa.