Uma história americana

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[Re]Pense!

O que nos interessa, a nós brasileiros, às vésperas da Copa e de um SEN-SA-CIO-NAL amistoso entre a nossa auriverde seleção e a Sérvia, o que acontece com nossos “brothers” do norte? Talvez, nada, para os socialistas morenos. Talvez tudo, para quem tem pelo menos um dos 3 olhos BEM abertos (antes que alguém divague para outras plagas, informo que o terceiro olho é aquele que os budistas acreditam que todos temos). Barak Hussein Obama está para os americanos o que Lula está para os brasileiros.

Meus amigos neo-ateus viviam acusando o Prof. Olavo de Carvalho de não gostar do Obama e de “imaginar teorias da conspiração”. O interessante é que era a mesma acusação que faziam com relação à exposição feita pelo filósofo daquele organismo agitador internacional, liderado pelos Castro de Cuba e pelo PT e que é aqui conhecido como Foro de São Paulo que, infelizmente, graças ao completo silêncio da mídia sobre o assunto e à bem sucedida campanha difamatória movida contra o professor pelas esquerdas, provou-se ser, não uma “teoria da conspiração” de um louco, mas um verdadeiro organismo ligado à Internacional Comunista que pretende – e está em vias de conseguir – recuperar na América Latina, o que o comunismo perdeu no leste europeu.

Bem, os brasileiros acreditaram nos socialistas e na mídia chapa branca, vendida. Em resultado estamos penando e, se nada for feito com urgência, em breve, muito breve, estaremos, como os nossos “hermanos” venezuelanos e argentinos, comendo o pão que o diabo (literalmente) está amassando.

Aos americanos ainda resta a possibilidade de acreditar que o Professor Olavo não está sonhando “Teorias da Conspiração”, ou, caso prefiram, agir como os brasileiros e se descobrir, um dia lutando desesperadamente para manter o mínimo de liberdade que os socialistas ainda não teriam conseguido destruir. Será que o povo americano vai agir? Ou vai “pagar para ver”?

Mas, voltando à pergunta do primeiro parágrafo, o que nos interessa o que está acontecendo lá, acima do Equador? Não pode ser pelo mero acaso que lá, como cá, estejam acontecendo exatamente as mesmas coisas, resultado das mesmas ações, perpetradas pelos mesmos atores: mídia, midiáticos, acadêmicos e políticos.

Segue transcrição da matéria!

Do Enigma ao Desastre

Os historiadores do futuro, se houver futuro, talvez nos dêem a solução do maior enigma político de todos os tempos. Por enquanto, tudo são névoas e perguntas sem respostas. Um homem que veio não se sabe de onde, que nunca teve um emprego fixo, que pagou seus estudos nas universidades mais caras com dinheiro de fonte misteriosa, que trocou de nome pelo menos quatro vezes, que nunca exibiu um só documento de identidade válido mas apresentou pelo menos três falsificados, que tem uma história de vida toda repleta de episódios suspeitos e passou anos em companhia íntima de gangsters e terroristas, um dia se elegeu senador pelo Estado de Illinois e, depois de apenas alguns meses de experiência política – se é que se pode chamar de experiência a ausência na maioria das sessões –, foi guindado à presidência da nação mais poderosa do globo sob aplausos gerais, despertando em centenas de milhões de eleitores a maior onda de esperanças messiânicas de que se tem notícia desde Lênin, Mussolini, Stálin, Hitler e Mao Dzedong. Decorridos seis anos de administração indescritivelmente desastrosa, continua no posto, impávido colosso, sem que ninguém possa investigar as zonas obscuras da sua biografia sem ser xingado de tudo quanto é nome pelos maiores jornais do país, bem como pela elite dos dois partidos, Democrata e Republicano. Aparentemente a obrigação mais incontornável do eleitor americano hoje em dia é deixar-se governar sem perguntar por quem, e fazendo de conta que tudo está perfeitamente normal.

Uma vez persuadido a acomodar-se a essa situação, sob pena de tornar-se um inimigo público, o cidadão está pronto para aceitar silencioso e cabisbaixo qualquer decisão que venha do governo, por absurda, imoral e inconstitucional que seja.

A última foi essa incrível troca de cinco dos mais temíveis líderes do Taliban por um soldadinho desertor – sem consulta ao Senado, é claro, o que soma à injúria o insulto.

Mas antes disso o número e a gravidade dos crimes do presidente já haviam ultrapassado as mais tétricas especulações futuristas: duplicou a dívida nacional que prometera reduzir, desmantelou o sistema de saúde para colocar em seu lugar a fraude monumental do Obamacare, pressionou hospitais religiosos para que realizassem abortos, entregou armas a traficantes mexicanos e terroristas sírios, encheu de dinheiro estatal firmas falidas de seus amigos e contribuintes de campanha, desmoralizou o dólar, estragou as relações diplomáticas com Israel, fez mil e um discursos culpando os EUA de tudo quanto acontece de mau no mundo, teve dezenas de encontros secretos com membros e parceiros da Fraternidade Muçulmana, usou o imposto de renda para perseguir inimigos políticos, instalou um monstruoso sistema de espionagem interna para chantagear jornalistas, incentivou o quanto pôde o ódio racial, armou a polícia civil com equipamentos de guerra para aterrorizar cidadãos desarmados, acabou com a liderança americana no mundo, recusou socorro a um embaixador cercado por terroristas e, depois que ele foi assassinado, tentou enganar o país inteiro com a historinha ridícula de que foi tudo culpa de um vídeo do youtube. Nesse ínterim, tirou mais férias, deu mais festas e jogou mais partidas de golfe do qualquer dos seus antecessores, além de faltar sistematicamente ao briefing diário com seus assessores. Nas horas vagas, sua esposa se dedicava a uma campanha altamente humanitária para que as crianças comessem mais nabos e menos batatinhas fritas, provocando a ira da população infantil.

A sucessão de ações maldosas e antipatrióticas, entremeada aqui e ali de futilidades obscenas, é tão incessante, tão coerente, que toda tentativa de explicá-la pela mera incompetência vai contra o mais mínimo senso de verossimilhança. Como escreveu Eileen F. Toplansky no último número do American Thinker, o homem não é um fracasso: é um sucesso. Sucesso num empreendimento frio e calculado de destruição do país (v. http://www.americanthinker.com/2014/05/a_most_successful_president.html).

Se, a despeito disso, ele continua blindado e inatingível, é porque a Constituição e as leis foram desativadas, sendo substituídas por um novo princípio de ordem: a autoridade da grande mídia, aliada à força de intimidação de uma vasta rede de colaboradores dispostos a tudo e amparada em corporações bilionárias interessadas em remover os EUA do caminho do governo mundial.

O Sistema americano, em suma, já não é mais o mesmo, e a restauração do antigo, se for possível, levará décadas. A obra de devastação foi muito além dos seus efeitos políticos imediatos: mudou o quadro inteiro da autoconsciência americana, fez da grande potência um país doente e aleijado, incapaz de reagir às mais brutais agressões psicológicas. Incapaz até mesmo de escandalizar-se.

A passagem de Barack Hussein Obama pela presidência é o acontecimento mais desastroso que já se abateu sobre os EUA desde o bombardeio de Pearl Harbor.

Publicado no Diário do Comércio.

www.olavodecarvalho.org

Origem: Mídia Sem Máscara
Autor: Olavo de Carvalho
Título original: Do enigma ao desastre
Disponível em: http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/estados-unidos/15241-do-enigma-ao-desastre.html
Acesso em: 06 jun 2014